domingo, 30 de janeiro de 2011

30 de Janeiro - Dia do Pajador

     Exatamente, hoje é dia do pajador!

     Se você não sabe o que é pajador, aqui trazemos uma breve explicação:
     Pajadores são aqueles que recitam versos de improviso. As pajadas, ou payadas, surgiram na Argentina. O primeiro pajador que se  encontra na história foi o argentino Gabino Ezeiza, e aqui no Rio Grande do Sul foi Jaime Caetano Braun. Comemora-se o dia do pajador aqui no Rio Grande do Sul nesse dia em homenagem à ele, que nascera em 30 de Janeiro de 1924, no Distrito de São Luiz Gonzaga ( hoje Bossoroca).

     Estrutura das Pajadas:
     As pajadas normalmente são escritas em estrofes de dez versos, que seguem uma rima na estrutura ABBAACCDDC. São acompanhadas de violão, que normalmente executa uma milonga.

    Uma das mais conhecidas ( ou a mais) pajadas do Rio Grande do Sul é "Bochincho", de Jaime Caetano Braun:

A letra está embaixo do vídeo, execute ele e vá lendo a letra para perceber a estrutura da pajada.



A um bochincho – certa feita,
Fui chegando – de curioso,
Que o vicio – é que nem sarnoso,
nunca pára – nem se ajeita.
Baile de gente direita
Vi, de pronto, que não era,
Na noite de primavera
Gaguejava a voz dum tango
E eu sou louco por fandango
Que nem pinto por quireral.

Atei meu zaino – longito,
Num galho de guamirim,
Desde guri fui assim,
Não brinco nem facilito.
Em bruxas não acredito
‘Pero – que las, las hay’,
Sou da costa do Uruguai,
Meu velho pago querido
E por andar desprevenido
Há tanto guri sem pai.

No rancho de santa-fé,
De pau-a-pique barreado,
Num trancão de convidado
Me entreverei no banzé.
Chinaredo à bola-pé,
No ambiente fumacento,
Um candieiro, bem no centro,
Num lusco-fusco de aurora,
Pra quem chegava de fora
Pouco enxergava ali dentro!

Dei de mão numa tiangaça
Que me cruzou no costado
E já sai entreverado
Entre a poeira e a fumaça,
Oigalé china lindaça,
Morena de toda a crina,
Dessas da venta brasina,
Com cheiro de lechiguana
Que quando ergue uma pestana
Até a noite se ilumina.

Misto de diaba e de santa,
Com ares de quem é dona
E um gosto de temporona
Que traz água na garganta.
Eu me grudei na percanta
O mesmo que um carrapato
E o gaiteiro era um mulato
Que até dormindo tocava
E a gaita choramingava
Como namoro de gato!

A gaita velha gemia,
Ás vezes quase parava,
De repente se acordava
E num vanerão se perdia
E eu – contra a pele macia
Daquele corpo moreno,
Sentia o mundo pequeno,
Bombeando cheio de enlevo
Dois olhos – flores de trevo
Com respingos de sereno!

Mas o que é bom se termina
- Cumpriu-se o velho ditado,
Eu que dançava, embalado,
Nos braços doces da china
Escutei – de relancina,
Uma espécie de relincho,
Era o dono do bochincho,
Meio oitavado num canto,
Que me olhava – com espanto,
Mais sério do que um capincho!

E foi ele que se veio,
Pois era dele a pinguancha,
Bufando e abrindo cancha
Como dono de rodeio.
Quis me partir pelo meio
Num talonaço de adaga
Que – se me pega – me estraga,
Chegou levantar um cisco,
Mas não é a toa – chomisco!
Que sou de São Luiz Gonzaga!

Meio na volta do braço
Consegui tirar o talho
E quase que me atrapalho
Porque havia pouco espaço,
Mas senti o calor do aço
E o calor do aço arde,
Me levantei – sem alarde,
Por causa do desaforo
E soltei meu marca touro
Num medonho buenas-tarde!

Tenho visto coisa feia,
Tenho visto judiaria,
Mas ainda hoje me arrepia
Lembrar aquela peleia,
Talvez quem ouça – não creia,
Mas vi brotar no pescoço,
Do índio do berro grosso
Como uma cinta vermelha
E desde o beiço até a orelha
Ficou relampeando o osso!

O índio era um índio touro,
Mas até touro se ajoelha,
Cortado do beiço a orelha
Amontoou-se como um couro
E aquilo foi um estouro,
Daqueles que dava medo,
Espantou-se o chinaredo
E amigos – foi uma zoada,
Parecia até uma eguada
Disparando num varzedo!

Não há quem pinte o retrato
Dum bochincho – quando estoura,
Tinidos de adaga – espora
E gritos de desacato.
Berros de quarenta e quatro
De cada canto da sala
E a velha gaita baguala
Num vanerão pacholento,
Fazendo acompanhamento
Do turumbamba de bala!

É china que se escabela,
Redemoinhando na porta
E chiru da guampa torta
Que vem direito à janela,
Gritando – de toda guela,
Num berreiro alucinante,
Índio que não se garante,
Vendo sangue – se apavora
E se manda – campo fora,
Levando tudo por diante!

Sou crente na divindade,
Morro quando Deus quiser,
Mas amigos – se eu disser,
Até periga a verdade,
Naquela barbaridade,
De chínaredo fugindo,
De grito e bala zunindo,
O gaiteiro – alheio a tudo,
Tocava um xote clinudo,
Já quase meio dormindo!

E a coisa ia indo assim,
Balanceei a situação,
- Já quase sem munição,
Todos atirando em mim.
Qual ia ser o meu fim,
Me dei conta – de repente,
Não vou ficar pra semente,
Mas gosto de andar no mundo,
Me esperavam na do fundo,
Saí na Porta da frente…

E dali ganhei o mato,
Abaixo de tiroteio
E inda escutava o floreio
Da cordeona do mulato
E, pra encurtar o relato,
Me bandeei pra o outro lado,
Cruzei o Uruguai, a nado,
Que o meu zaino era um capincho
E a história desse bochincho
Faz parte do meu passado!

E a china? – essa pergunta me é feita
A cada vez que declamo
É uma coisa que reclamo
Porque não acho direita
Considero uma desfeita
Que compreender não consigo,
Eu, no medonho perigo
Duma situação brasina
Todos perguntam da china
E ninguém se importa comigo!

E a china – eu nunca mais vi
No meu gauderiar andejo,
Somente em sonhos a vejo
Em bárbaro frenesi.
Talvez ande – por aí,
No rodeio das alçadas,
Ou – talvez – nas madrugadas,
Seja uma estrela chirua
Dessas – que se banha nua
No espelho das aguadas!

Para mais algumas informações, seguem alguns links que ajudam =D
http://www.paginadogaucho.com.br/poes/diapajador.htm#2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jayme_Caetano_Braun
http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/2622990
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4744&cat=Cordel&vinda=S
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pajada

     É isso aí pessoal, dúvidas ou informações extras por favor, usem os Comentários!!!
Até a próxima.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Músicas de sábado à noite (10)

    Acho que não teve um dia sequer essa semana que não choveu aqui na Serra Gaúcha... E por isso resolvemos hoje mostrar como esse tema pode fazer belíssimas canções.


Crying in the Rain - A-Ha


The Rain Song - Led Zeppelin


Kiss The Rain - Yiruma


Primeiros Erros - Capital Inicial

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A magia da guitarra flamenca - Vicente Amigo

     Vicente Amigo é considerado atualmente um dos maiores nomes do Violão Flamenco. Nascido em 1967, cresceu e vive em Córdoba, onde iniciou seus estudos aos 8 anos. Teve como mestres Juan Munoz and Merengue de Cordoba.

     A carreira de Vicente se inicia aos dez anos, quando tocava terceiro violão em um grupo de flamenco. Logo depois fez um dueto com o cantor El Pele, parceira longa...

     Iniciou sua carreira solo em 88, quando ganhou seu primeiro prêmio: Venceu na seção guitarra o XXVIII Festival de las Minas en la Unión.

     "Poeta" é um dos seus melhores álbuns. O álbum é uma composição musical baseada na obra do Poeta Rafael Alberti. Apesar de a composição ser lançada em 1992 com a Orquestra Sinfônica de Cuba, o álbum só foi gravado em 1997.

     Além de todo o sucesso deste álbum, em 2000 Vicente Amigo lança seu terceiro álbum solo - Ciudad de Las Ideas - um álbum viajante, como costumamos dizer. Possui dois de seus maiores sucessos: A canção que entitula o CD e Três notas para Decir Te Quiero.

     Vicente já fez diversas parcerias com diversos cantores, não só os flamencos. Com brasileiros fez uma com Milton Nascimento em 93. No seu último álbum - Paseo de Gracia - Ele faz com Nina Pastori e Alejandro Sanz.

     Enfim, a música de Vicente Amigo é a melhor expressão de como o Flamenco tem ganhado o mundo...Da viagem que fazemos sem sair do lugar que fazemos ao ouvir...


     É isso aí pessoal, em breve mais informações sobre o Flamenco.

    Embaixo seguem alguns vídeos das músicas de Vicente Amigo. Até a próxima!

Vicente Amigo e El Pele.


Ciudad de Las Ideas


Vicente Amigo y Alejandro Sanz - Y Será Verdad

domingo, 23 de janeiro de 2011

" Caía a tarde feito um viaduto

  E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos"

     Com certeza você já ouviu esses versos cantados pela voz de Elis Regina.
"O Bêbado e a Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, é uma das
mais belas e famosas músicas que falam sobre o conturbado período
da Ditadura Militar(1964 a 1985).
     Nessa época, surgiram os famosos Festivais da Música Brasileira, responsáveis
pelo surgimento de diversos artistas, entre eles: Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Parte das músicas apresentadas traziam uma mensagem de oposição ao governo, mas de forma disfarçada, devido a censura, que não permitia nenhum tipo de crítica social ou política em veículos de comunicação (jornais, rádios, tvs, artes, etc.).

     Leia a letra da música aqui. Depois, faremos citações conforme o andar das explicações.

     Logo no início da música:

" Caía a tarde feito um viaduto " 

     Era no cair da tarde que as sessões de tortura do DOI-CODI
(Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna) começavam...
Você deve estar se perguntando... " e o que tem a ver o viaduto?"

     Calma... chegamos nessa parte agora!
Esse trecho refere-se à queda de uma parte do Viaduto Paulo Frontin
(que, claro, era uma obra do governo), no Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1971,
que deixou 48 mortos.

" E Um bêbado trajando luto
  Me lembrou Carlitos "

     Carlitos, também conhecido como "O Vagabundo", é o clássico personagem de Charles Chaplin.
Era um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco (a famosa cartola), uma bengala de bambu... Ah, não esqueçamos do bigode-de-broxa!!
Já o bêbado e luto fazem uma contradição a alegria do personagem,
e a situação do país na época.

" A lua, tal qual a dona do bordel
   Pedia a cada estrela fria
  Um brilho de aluguel "

     Sabemos que a lua não tem brilho próprio, e é isso que o autor quer dizer.
Ouvimos duas versões sobre esse trecho.
Versão 1: a lua seria a Rede Globo. Foi justamente durante a ditadura que a emissora
se estruturou e ganhou a confiança dos telespectadores que tem hoje.
Versão 2: a lua representa os políticos que se colocaram ao lado do regime militar
em troca de benefícios pessoais.

" E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
  Chupavam manchas torturadas, que sufoco! "

     Mata-borrão é um papel que absorve a tinta em excesso das canetas-tinteiro, para evitar borrões.
Essa parte faz uma alusão à Igreja (a Católica, nesse caso), que demorou a tomar uma posição nesse cenário.

" Louco, o bêbado com chapéu-coco
  Fazia irreverências mil pra noite do Brasil "

     Mais uma alusão. Agora apenas a loucura alcoólica poderia fazer alguém ficar passivo na situação do regime.

" Meu Brasil
  Que sonha com a volta do irmão do Henfil
 Com tanta gente que partiu num rabo de foguete "

     Henfil foi Henrique Filho, um cartunista jornalista e escritor. Seu irmão era Herbert José de Souza,
o Betinho. Foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos no país.
Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca
esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi obrigado a
se exilar no Chile, em 1971. Foi anistiado em 79. Partir num rabo de foguete significa "às pressas",
assim era a forma com que os exilados saíam do país.

" Chora a nossa pátria mãe gentil,
  Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil "

     Maria era esposa de Manuel Fiel Filho, operário metalúrgico morto por tortura durante a ditadura militar. Ele foi preso em 16 de janeiro de 1976 por dois agentes do DOI-CODI/SP, que se diziam funcionários da Prefeitura, sob a acusação de pertencer ao Partido Comunista Brasileiro.
Em documento confidencial encontrado nos arquivos do antigo DOPS/SP
seu crime seria receber o jornal Voz Operária.
     Já Clarice era esposa de Vladimir Herzog. Vladimir tornou-se famoso
pelas consequências que teve de assumir devido suas conexões com a luta comunista
contra a ditadura militar, autodenominada movimento de resistência contra o regime do Brasil,
e também pela sua ligação com o Partido Comunista Brasileiro.
Embora a causa oficial do óbito, divulgada pelo governo ditatorial da época,
seja suicídio por enforcamento, há consenso na sociedade brasileira de que ela resultou de tortura.
     As fotos exibidas mostram Vlado enforcado. Elas mostram que se enforcou com um cinto,
coisa que os prisioneiros do DOI-CODI não possuíam.
Além disso, suas pernas estão dobradas e no seu pescoço há duas marcas de
enforcamento, o que mostra que supostamente sua morte foi feita por estrangulamento.
Deste caso e de outros parecidos surge a frase irônica : "suicidados pela ditadura".

" Mas sei que uma dor assim pungente
  Não há de ser inutilmente, a esperança
  Dança na corda bamba de sombrinha
  E em cada passo dessa linha pode se machucar
 Azar, a esperança equilibrista
 Sabe que o show de todo artista
 Tem que continuar "

     A música era usada exaustivamente pelos artistas que não se conformavam com a opressão. A sociedade vivia numa corda bamba, onde quem saísse dela, poderia ter os problemas enfrentados pelos personagens citados na música. Mas todos deveriam continuar na luta contra o fim do regime.

     Abaixo seguem o clip da canção, com Elis Regina, e a gravação do show "Obrigado Gente!"  de João Bosco. O interessante do segundo vídeo é ver o povo cantando, emocionado, a música.

     Sabemos que a música possui uma interpretação diferente para cada pessoa,
por isso seu comentário ajudará e muito a enriquecer o texto... e Até a Próxima!



No início da canção, toca-se um trecho de Smile, de Charles Chaplin.



 
"O vagabundo",
personagem que ficou conhecido
como Carlitos.






Manuel Fiel Filho, o
metalúrgico assassindado por ler
o jornal " Voz Operária".
Vladimir Herzog, o "Vlado".
Betinho, o irmão do Henfil.
Henfil.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Músicas de sábado à noite (9)

Sábado, a semana voou e não tivemos muito tempo pra escrever infelizmente... Mas pelo Menos deixamos uma seleção de boas notas e uma das marcantes frases de Zakk Wylde:


           " A emoção de um músico é a coisa mais importante, é o que sobrepõe ao acorde. Se deixar isto de fora, a música não vai lhe tocar."

Ah, e não se esqueça de deixar seu comentário sobre os estilos de música aqui colocados, sua opinião é fundamental! A Direita há uma enquete, você pode escolher qual seu instrumento musical preferido, isso nos ajuda a trazer mais informações para você leitor.

Sunshine Of Your Love - Cream


Sold My Soul - Zakk Wylde e Pride And Glory


Um eterno Clássico, e só com músicos de peso!
While My Guitar Gently Weeps - Yellow Matter Custard


Te Devoro - Djavan


Até a Próxima!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ingressos Para as festividades nos pavilhões

Preços:
Sextas (21 e 28): R$ 3,00
Sábados e Domingos (22, 23, 29 e 30): R$ 4,00
Segunda(24), Terça(25), Quarta(26) e Quinta(27): Entrada Franca

Estacionamento: Quinta, Sextas, Sábados e Domingos: R$5,00.

Fonte: 25ª região Tradicionalista

Mais informações sobre o evento, os shows e atrações: CLIQUE AQUI.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Música desenvolveu espécie humana

     O objeto reforça a tese de os humanos modernos serem mais sociais do que os neandertais... e isso seria causado pela tradição musical adotada pelo Homo Sapiens.
Instrumento possui 35 mil anos
     Há pouco mais de um ano foi encontrado o Instrumento Musical mais antigo da história, uma flauta feita de ossos de asa de ave. O objeto foi encontrado na caverna Hoel Fels (sudoeste da Alemanha) por arqueólogos da Universidade de Tübingen, junto com outros pedações que seriam de outras flautas, feitas de marfim.
     A flauta foi montada a partir de 12 fragmentos  de ossos de abutre encontrados, e forma um instrumento musical com 22cm e cinco furos. Suas extremidades tem o formato em "v" e eram usadas para assoprar.







    
     "Está ficando cada vez mais claro que a música fazia parte do dia-a-dia" - Disse o coordenador da equipe de pesquisadores, Professor Nicholas Conard sobre o homem moderno.

Clique AQUI se você quer ouvir o com da flauta mais antiga já encontrada.

Para mais informações, acesse nossas referências:

http://www.portaldosax.com/2010/10/curiosidade-instrumento-musical-mais.html

http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action?destaque.idGuidSelect=E19E2A17310445B39F54FC9910F1A069

http://www.openinnovatio.org/2009/06/26/instrumento-musical-mais-antigo-mundo/

http://www.gizmodo.com.br/conteudo/flauta-de-35000-anos-atras-e-o-instrumento-musical-mais-antigo-do-mundo/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens

http://inconscientecoletivo.net/flauta-pre-historica-e-mais-antigo-instrumento-musical/

sábado, 8 de janeiro de 2011

Músicas de sábado à noite (8)

     Bom pessoal, semana corrida...Ínicio de um ano promissor em todos os sentidos,
principalmente com relação à música!
     Curiosidade histórica: No dia 8 de Janeiro de 1925, há exatos 66 Anos,
o compositor russo Igor Stravinsky se apresentou pela primeira vez nos EUA,
regendo a Orquestra Filarmônica de Nova York.

Canção Russa de Stravinsky


Had To Cry Today - Blind Faith


Arte na Rua - Artistas Belgas


Taj Mahal - Jor Ben Jor

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O que realmente é a música?

     Quantas vezes passamos a manhã, a tarde e a noite de um dia ouvindo música?
Seja de manhã ao pegar o ônibus, onde ouvimos alguma estação da região... seja caminhando
na rua, quando passa um automóvel com o som ligado... seja ainda num parque,
onde há um violão e um grupo de amigos cantando. A música está gravada no nosso consciente,
e sabemos que é possível estudar a história das civilizações através dessa arte.
Mas o que realmente é a música?

     A palavra Música provém do grego Mousikós (arte das musas), é uma arte que
constitui-se em combinar sons e silêncio.


"A música não pode vangloriar-se por traduzir com exatidão o que quer que seja.
Na música, como na pintura e mesmo na palavra escrita, há sempre uma lacuna
completada pela imaginação do ouvinte."(Baudelaire, 1861).


“A música é uma disciplina que torna as pessoas mais pacientes e doces, mais modestas e razoáveis. […] Ela é um dom de Deus e não dos homens. […] Com ela se esquecem a cólera e todos os vícios. Por isso, não temo afirmar que depois da teologia nenhuma arte pode ser equiparada à música”. (Martinho Lutero, 1483-1546).


“Nada é mais odioso que a música sem um significado escondido”. (Frédéric Chopin, 1810-1856).

     Alguns consensos que temos é de que a música consiste em uma combinação de sons e silêncios ao longo do tempo, e que não se conhece hoje civilização (povoado, tribo, etc e tal) que não possua suas próprias manifestações musicais. Além disso sabemos que músico não é só aquele que produz música,
mas sim todo aquele que interage de qualquer forma com ela, seja produzindo (obviamente),
ouvindo, estudando, discutindo, ou fazendo isso tudo junto (xD).

    Enfim, podemos perceber que a música não tem uma definição completa, cada pessoa tem uma forma própria de ver e produzir esta arte. Além de arte, podemos definir música como "Identidade"...

Agradecemos a Equipe do curso "História Social da Música" pelas frases utilizadas nas postagens...

Como música é uma Arte complexa e que cada um vê de forma diferente, traremos mais assuntos sobre sua história. Comentários sempre são bem-vindos. Até a Próxima!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Qual seu instrumento Musical Preferido?

     Essa é a nossa dúvida! Estamos realizando uma enquete, e gostaríamos de saber quais
são os Instrumentos Musicais preferidos de nossos leitores. Isso nos ajudará
a trazer ainda mais informações sobre as ferramentas que usamos para criar e
executar Música!
    A enquete fica logo a direita da página, escolha sua opção entre os
instrumentos de percussão,sopro, cordas e teclas!!!


Saxofone, um dos mais notáveis instrumentos
 de sopro.


Violão, o mais popular dos instrumentos
de corda
Pandeiro, um dos instrumentos-símbolo
de percussão no Brasil.

Teclado, hoje um dos instrumentos
de teclas mais estudados.
Discussões sobre instrumentos musicais são sempre Bem-vindas. Até a próxima!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Músicas de sábado à noite (7)

    E aí pessoal, é com muito orgulho que fazemos a primeira postagem deste
novo Ano! Desejamos pra todo mundo um ano novo cheio de realizações
(a tão esperada paz mundial) e um ano cheio de Música, afinal é disso que a gente gosta!
Como o tempo passa e tudo muda, decidimos aniquilar excluir o marcador Tecnologias,
graças aos inúmeros 2 pedidos de leitores  (nós mesmos xD).
   Como a tecnologia está na nossa veia, os posts sobre esse assunto serão apenas
voltados para a Música (também...). Novos marcadores serão adicionados e
estamos trabalhando na reformulação do site em si. Não esquecendo o que realmente
interessa neste tópico, trazemos a seleção de hoje!

I Just Call To Say I Love You - Stevie Wonder


Even The Nights Are Better - Air Supply


Brothers - Yngwie Malmsteen



Eu Nunca Disse Adeus - Capital Inicial


É isso aí pessoal, que tenhamos um novo ano cheio de descobertas! Até a próxima!